
A APPLY conduziu um projeto de design organizacional em um grupo nacional de concessionárias, cuja estrutura é segmentada por tipo de negócio e geografia.
Nosso trabalho teve como foco redefinir papéis, assegurar compliance trabalhista por meio da vinculação dos cargos à Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), recomendar trajetórias de carreira e oferecer base técnica para a política salarial, fortalecendo a estrutura em um momento decisivo de expansão.
Equipe do Projeto
Maria Angélica Martins
Consultora
APPLY Founder
Presley Martins
Consultor
APPLY Co-Founder
Elton Moraes
Consultor Parceiro
Moraes Consultoria
Adrielma Santos
Especialista Parceira
7M Gestão de Negócios Femininos
________________________
Tópicos Relacionados
Metodologia
A pesquisa envolveu:
Entrevistas estruturadas com mais de 30 grupos de gestores, organizadas por níveis e áreas;
Coleta e análise qualitativa de escopos de responsabilidades, complexidade, autonomia e impacto na organização;
Mapeamento das fragilidades da estrutura, com atenção às zonas de formalidade e informalidade, sobreposições de papéis e necessidade de critérios consistentes para governança;
Análise das percepções sobre autonomia, engajamento e clareza de papéis.
Estudo de Caso: estruturas organizacionais e zonas de informalidade
Aprendizados de um projeto de design organizacional conduzido em um grupo nacional de concessionárias
O que encontramos
A estrutura organizacional segmentada por tipo de negócio e geografia favoreceu as seguintes situações:
Arranjos Informais de Governança
Unidades do negócio criaram modelos de remuneração sem articulação com a área de Gente e Gestão;
Cargos com funções sobrepostas;
Nomenclaturas distintas para funções similares.
Distorções Salariais
Diferenças salariais entre cargos do mesmo nível;
Lideranças femininas recebendo menos que seus pares homens, sem nenhuma justificativa técnica.


Tensões como essa, entre a constituição formal da organização e suas zonas de informalidade, são comuns.
Mesmo quando as pessoas concordam em atuar para alcançar o propósito institucional, trazem, naturalmente, consigo propósitos pessoais e distintos daqueles que reconhecem como os da organização (Burns & Stalker, 1994).
Em certa medida, isso é fundamental para resguardar a autonomia dos sujeitos e permitir que respondam a contextos imprevisíveis.
Estruturas complexas, como a desse grupo de concessionárias, demandam flexibilidade e diferentes graus de autonomia local.
No entanto, estruturas flexíveis que não são amparadas por critérios claros e políticas consistentes tendem a se tornar arbitrárias e a reproduzir assimetrias (Acker, 1990), como:
Distorções salariais entre cargos do mesmo nível;
Promoções por afinidade pessoal;
Exclusão de mulheres da liderança e penalização de colaboradoras mães.
Tensões e aprendizados sobre estrutura
Informalidade vs. Informalidade


Assim, o desafio foi desenhar uma estrutura flexível que também fortalecesse a governança formal.
O grupo demandava flexibilidade e diferentes graus de autonomia local, mas também que lideranças e colaboradores reconhecessem as unidades como parte do todo, sem fragmentar a identidade da organização.
Nosso diagnóstico orientou decisões estratégicas e gerou avanços concretos para a organização:
48 entrevistas com 32 grupos de gestores, mapeando 100% dos cargos da organização.
Resultados








Compliance Trabalhista
Escopos de responsabilidades alinhados ao nível de complexidade e autonomia de cada cargo.
Clareza de papéis
Abrangência
Trilhas de Carreira
Propostas de trajetórias para as áreas-chave, com recomendações de ajustes nos níveis existentes e criação de novos quando necessário.
Vinculação de cada cargo à CBO correspondente, assegurando conformidade trabalhista e consistência com registros oficiais.


Política Salarial
Base técnica para faixas e critérios; correção de distorções.
Referencias teóricos utilizados
Burns, Tom & Stalker, G. M. The Management of Innovation. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 1994.
Teorias para compreender dinâmicas sociais e estruturais das organizações




Acker, Joan. Hierarchies, Jobs, Bodies: A Theory of Gendered Organizations. Gender & Society, vol. 4, no. 2, 1990, pp. 139–158. Disponível aqui.
Vamos transformar sua estrutura organizacional?
Pesquisa é o nosso ponto de partida. Entregamos resultados concretos como clareza de papéis, trilhas de carreira e uma base sólida para sua política salarial. Vamos conversar?
Vamos transformar sua estrutura organizacional?
Pesquisa é o nosso ponto de partida. Entregamos resultados concretos como clareza de papéis, trilhas de carreira e uma base sólida para sua política salarial. Vamos conversar?